A Kawasaki anunciou nesta semana o lançamento da moto Ninja elétrica para o mercado dos Estados Unidos. O lançamento é baseado nos conceitos Ninja e-1 e Z e-1, que foram apresentados no EICMA, salão de motos de Milão. Serão dois modelos que seguem com o mesmo nome apresentado anteriormente.
Ambas as motos apresentadas pela montadora chegam com um motor elétrico síncrono de ímã permanente interno de 5 kW (cerca de 6,8 cv) de potência nominal, mas o pico de potência pode chegar a 9kW (. Ele é capaz de produzir uma potência de pico de 9 kW (12,2 cv). Elas também contam com freios com regeneração de energia para as bateiras.
Elas são alimentadas por duas baterias removíveis de 30 Ah. A montadora informa que as baterias podem ser recarregadas fora da moto, conectando elas diretamente em uma tomada doméstica padrão, ou ainda mantendo elas dentro da moto, conectando o veículo em uma tomada que também pode ter formato padrão.
A autonomia prometida para as motos é de cerca de 66 km com uma única carga, alertando que chegou a essa estimativa no modo padrão Road e sem usar o e-Boost, função que aumenta momentaneamente a potência. Como em qualquer veículo elétrico, vários fatores, incluindo o peso do condutor, ventos frontais ou traseiros, subidas ou descidas e pilotagem, entre tantos outros, podem afetar a autonomia real. Os números oficiais ainda não foram divulgados.
As motos oferecem dois modos de potência, uma que foco na autonomia, fazendo com que o motor tenha respostas mais suaves, e outra com foco no desempenho e na velocidade. Os pilotos podem acionar ainda uma função chamada e-Boost, que oferece uma breve potência extra para uma aceleração mais forte.
Neste lançamento, a Ninja e-1 2024 tem um preço sugerido de US$ 7.599 (R$ 38,9 mil), enquanto a Z e-1 2024 parte US$ 7.299 (R$ 37,4 mil). Por enquanto as motos ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.