Um dos modelos mais vendidos da Honda nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, a Pop nunca convenceu os consumidores das demais regiões, especialmente da região Sudeste, que é onde se concentra a maior parte do público do país.
Portanto, desde o seu lançamento, feito em 2006, a moto jamais conseguiu vender muito dentro do país inteiro, o que decepcionou Honda, que havia feito previsões altamente otimistas para o modelo antes de seu lançamento.
Para reverter um tanto esta lógica, a Honda acaba de dar ao modelo uma “cara” nova, com novo design, para deixar a Pop mais atraente aos públicos consumidores das outras regiões do Brasil.
Novidades visuais
Apesar de não ter mudado suas características mais básicas, o fato é que a Honda Pop passou a contar com linhas mais modernas, ganhando novas setas traseiras.
O desenho da lanterna traseira foi renovado, e a moto agora conta com um conjunto mais parecido ao que é visto nos modelos maiores, com especial destaque para o suporte de placa, que também foi revisado.
Mais confortável ainda, agora a Honda Pop conta com um banco totalmente modernizado e muito mais atual, fazendo com que ela fique visualmente mais elegante do que a versão anterior.
Motorização igualmente renovada
Além das mudanças visuais que a Honda percebeu que eram necessárias, também na motorização foram feitas alterações, e a Pop agora conta com um propulsor renovado, mais potente e eficiente.
Agora o motor conta com 110 cm³, conseguindo entregar uma potência de 7,9 cv e um torque de 0,9 kgfm, o que significa mais do que os 6,2 cv e do que o 0,74 kgfm de torque que eram gerados anteriormente.
O novo motor de 1 cilindro apresenta refrigeração a ar e traz como uma de suas principais novidades o fato de agora contar com sistema de injeção eletrônica de combustível.
Com isto, ele fica, além de mais potente, também mais eficiente, aumentando as chances de agradar em cheio ainda mais consumidores, especialmente nas grandes cidades do Sul e do Sudeste, onde a Pop ainda não vingou.
O motor não é flex (ignorando uma tendência nacional), sendo abastecido apenas com gasolina, e a Pop ainda não conta com sistema de partida elétrico, mas como seu pedal é extremamente leve, a ausência deste item não chega a causar muito incômodo.
O painel da Honda Pop também recebeu alterações, especialmente por conta da presença da injeção eletrônica, e com isto, agora ele conta com uma luz que serve para avisar quando o tanque combustível entra na reserva (ele tem capacidade para 4,2 litros).
A moto, com as alterações, acabou ficando mais cara, custando agora a partir de R$ 5.100.